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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dialogo

- Stanislav Nosov 28/1 às 23:57 
A partir de 2007 não escreveu mais porque?


- Miguel Gusmão 29/1 às 0:35 
"desencontros", tempo interior menos propício ao plamar do verbo na página em branco, alguma preguiça, e falta de musa... tudo desculpas que poderia invocar, mas que são sempre... desculpas.
Um abraço


- Stanislav Nosov 29/1 às 11:47 
Eu diria que as circunstancias aviam de ter peso para um poeta escrever... A rotina quotidiana é demasiado insignificante para uma personalidade que escreva as palavras "Vida, Amor, Natureza" com a letra maiúscula. Obrigatoriamente tem de ser pisado e esmagado pela negligencia humana, sufocado e insultado num beco sem saída onde a sua mente começara a produzir perguntas sem obter resposta, até que em fim a sua alma dará um grito e a mão começara a por as letras no papel sem saber porque o fará, mas por fim encontrara alivio... 
Eu exijo que escreve!
Abraço do norte... 


- Miguel Gusmão 30/1 às 13:33  
Entendeu na perfeição.
Vou conjurar as musas e ver se consigo que arrebatam o meu espírito para poder voltar a tecer com palavras a urdidura dos meus sentires.
Abraço do Sul

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

M. Ano 2011 Poema






                     *****

Na alma cinzenta e sem horizonte, 
Plena de nuvens da ponta a ponta,
Lá onde as chuvas festejam tristeza,
Chora meu eu oculto na profundeza,

Como parar tempestade eterna?
A vida sem ti é um pé no inferno.
A tua presença ilumina-me alma,
Manda chuva embora e devolve a calma.

Folheio momentos das alegrias contigo,
Lembro lindos passeios, teus olhos índigo,
Lembro a noite, quando no meu peito dormias, 
Lembro cabelos hermosos, lembro como sorrias.

Paro pensar, e o sol vai embora.
Dança a chuva com o trovão
Na escuridão perturbadora.
Minha alma chora, quando tu vais embora... 

Vagueio cansado procurando alivio
Nas vozes do fado, poemas, idìlio.
A porta da alma espero a tua,
Tu és minha ponte da terra a lua...

                                  P.S. - Amo-te....

Stanislav Nosov 




domingo, 9 de janeiro de 2011

Que te diz o vento que passa?




Eu falo com vento, falo com água, falo com terra, árvores, o fogo, as ervas e eles dizem-me, dizem-me muito mais que os humanos...