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terça-feira, 7 de maio de 2013

Famoso e Reconhecido


No mundo de diversas ideologias a necessidade da liberdade é a mesma.

Na infância pensamos que o mundo é nosso... Uma vez que somos pisados nos calcanhares, passamos para adolescência. Quando nos obrigam a pagar pelo que achávamos sagrado, já somos adultos, correndo à procura da nossa liberdade através de diversas ideologias, mal formadas. Já não queremos o mundo na mão novamente, mas sim a felicidade e a paz interior. Há quem busque a paz criando um mundo interior, cheio de café e beatas no cinzeiro, há quem plante as hortaliças no seu quintal, e há quem ache que a melhor defesa é ser adorado pelos outros. No caso do último, com tempo, até pode chegar o desejo de poder e avareza. Tudo depende dos nossos objectivos e da compreensão da realidade. A verdade é sempre uma, mas poucos sabem o seu sentido...

Ser famoso é um poder, a durabilidade  do qual mantem-se através da qualidade de exemplos que somos e prestamos para os demais. Não é mal tê-lo, mas é errado querer-lo ou tentar atingir. O reconhecimento chega por ele mesmo, sendo nós, correctos, naquilo que fazemos... Porque - "aquele que de si mesmo esqueça logra."

Domar a fera é obra de arte. 
Domar dentro de mim e não noutra parte,
Não chegam a mera coragem e inteligência,
Não há arma, apenas possuo a  paciência.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Doido


Mas qual dos poetas é que tem a alma sã? Nenhum de facto. 
Eu, doido, escrevo, não tanto para o leitor como para mim mesmo. Para acalmar as próprias ambições e reler a própria obra varias vezes. Reler e alimentar-me assim do próprio texto. Podem chamar-lo auto-vampirismo se assim preferirem. 
Se vale a pena continuar assim? Qual sentido de gastar a tinta se não para o leitor?  
E se parasse de escrever mesmo? Para alguns de vocês, leitores, seria perder o apetite de saborear algo novo da minha alma, mas para mim significava uma única coisa - que me curei desta alta psicose nomeada de Poesia...