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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Angelical


Cidade estava vazia,
A chuva caia no chão,
Sozinha na rua, o violino tocava menina,
Oh minha alma! Oh essa musa Angelical!!!

Brumas


A noite exalta e lua vagueia nas brumas,
Dormem as lindas - Marias, Esperanças e Brunas,
Dormem princesas e sonham voar entre luas...

Algoz


Ser franco - é o meu Algoz,
Ser franco torna minha voz - feroz...

Beijo


Os beijos estaletados na alma,
Poemas perdidos na Internet,
Bom canto vem da diafragma,
Um bom poema vem da boca da Elizabeth...

                                        (Dedicado a poetisa Elizabeth)

Boémia


Boémia, o que será e quem o tal alcançara?
P´ra mim viver - já é um prémio, p´ra que boémia será?
Riqueza, luxos, tudo prévio...
Assim cabeça não-me pensará...

Amor


Do copo bebo teu Amor,
Do prato como teu beijo quente,
No no meu peito guardo tua dor,
Amor! Eternamente, quero-te presente!

Borboleta


Eu estava sentado no meio da floresta quieta,
Encima da mão me pousou borboleta,
E eu falei-lhe - quem és? - eu sou borboleta -
E tu quem serás? - Sou um triste poeta...

Alucinação


Que doce fruto - Alucinação,
Melhor nem posso-me imaginar,
Que fruto fértil, que atracção,
P´ra ti será alieno, mas para mim - ficção!

Jogo


Para ti o meu amor é um jogo,
Os passeios na na arreia quente...
Para mim o teu olhar é um fogo,
Cada vez que jogas -na alma fica-me assente...

Cangaço


Quando era pequeno, eu era cangaço!
Tronco nu, cara suja e nervos de aço,
Calças sempre rasgadas do rápido passo,
Onde foram os anos? Onde esta o cangaço????

sábado, 25 de junho de 2011

M. Danação da Alma

 

Hoje vou dormir nas trevas, coberto de luar,
Amaldiçoando o deus que me deu o poder de te amar,
Amaldiçoando o dia quando me senti feliz de te encontrar.
Oh minha alma doida!...  Oh indigna!... Nem o diabo te quis levar...

Hoje vou me dissipar nas trevas, pois lá é o meu bem estar,
Pensando em ti, mais que em deus, nos bosques nocturnos vou uivar,
Vou invocar os demónios meus e teus, a volta do fogo vamos dançar,
Agonizado-me lembrar o olhar dos olhos teus, a danação da minha alma vou festejar!

No meio das árvores e musgos quentes o meu corpo cansado vou guardar,
E vou voar ao mundo dos sóis poentes, as dores que me fizeste, vou lá curar.
Oh minha alma doida e ferida, nas trevas tu nasceste e entre trevas será o teu lugar.
Não vou contar a ti, quantos poemas foram teus, assim tu não me pediras parar...




















domingo, 5 de junho de 2011

Cerejeira do Amor


Na cerejeira, árvore do meu amor, a primavera vem desabrochar milhares de flores - paixões... Depois o vento leva-as na última valsa. Quando chegar o outono, também levará as folhas e vai observar, na  zombaria, a nudez do seu tronco preparando-se para hibernação na esperança que chegue a primavera...