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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

M. Ano 2011 Poema






                     *****

Na alma cinzenta e sem horizonte, 
Plena de nuvens da ponta a ponta,
Lá onde as chuvas festejam tristeza,
Chora meu eu oculto na profundeza,

Como parar tempestade eterna?
A vida sem ti é um pé no inferno.
A tua presença ilumina-me alma,
Manda chuva embora e devolve a calma.

Folheio momentos das alegrias contigo,
Lembro lindos passeios, teus olhos índigo,
Lembro a noite, quando no meu peito dormias, 
Lembro cabelos hermosos, lembro como sorrias.

Paro pensar, e o sol vai embora.
Dança a chuva com o trovão
Na escuridão perturbadora.
Minha alma chora, quando tu vais embora... 

Vagueio cansado procurando alivio
Nas vozes do fado, poemas, idìlio.
A porta da alma espero a tua,
Tu és minha ponte da terra a lua...

                                  P.S. - Amo-te....

Stanislav Nosov 




2 comentários:

  1. Um poema de ... Amor, com a força que o Amor imprime às palavras esconjuradas para dele falar.

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  2. Belo, Puro, Verdadeiro, nunca desistas. Teresa

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