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sábado, 25 de junho de 2011

M. Danação da Alma

 

Hoje vou dormir nas trevas, coberto de luar,
Amaldiçoando o deus que me deu o poder de te amar,
Amaldiçoando o dia quando me senti feliz de te encontrar.
Oh minha alma doida!...  Oh indigna!... Nem o diabo te quis levar...

Hoje vou me dissipar nas trevas, pois lá é o meu bem estar,
Pensando em ti, mais que em deus, nos bosques nocturnos vou uivar,
Vou invocar os demónios meus e teus, a volta do fogo vamos dançar,
Agonizado-me lembrar o olhar dos olhos teus, a danação da minha alma vou festejar!

No meio das árvores e musgos quentes o meu corpo cansado vou guardar,
E vou voar ao mundo dos sóis poentes, as dores que me fizeste, vou lá curar.
Oh minha alma doida e ferida, nas trevas tu nasceste e entre trevas será o teu lugar.
Não vou contar a ti, quantos poemas foram teus, assim tu não me pediras parar...




















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