E novamente vem misteriosa e escura noite,
Cansaço fecha-me as pálpebras, parece a morte.
De novo estas comigo oh Deusa das trevas!
De novo pegas-me na mão e levas observar estrelas.
Eu sei, embora és rainha do escuro,
Admiras a escuridão da minha alma,
E sabes bem que a luz que eu procuro,
Esta no meio das estrelas e na tua noite calma.
E novamente me levaste visitar a uma das estrelas,
A uma que já conhecia e jamais pensei reencontrar nas trevas,
Aquela que para mim brilhava e brilha mais que o resto das estrelas,
Aquela que não volta mais, aquela que da luz da minha Alma fez as trevas.
E cada noite é tão doce na companhia dos Incubus cervos teus,
E cada madrugada tão amarga olhando o mundo com os olhos meus,
E agrada-me saber que cada dia estou mais próximo a morte,
E aqui, apenas quero conseguir o concebido e depois deseja-me a boa sorte!
Mas até lá - impiedosa madrugada meus sonhos vai queimar,
Terei de acordar, mas sei, com pôr do sol a Deusa da noite vai voltar,
Assim a eternidade disse-me,
E assim escrito esta na água, na terra, no fogo e no ar!
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