Mas qual dos poetas é que tem a alma sã? Nenhum de facto.
Eu, doido, escrevo, não tanto para o leitor como para mim mesmo. Para acalmar as próprias ambições e reler a própria obra varias vezes. Reler e alimentar-me assim do próprio texto. Podem chamar-lo auto-vampirismo se assim preferirem.
Se vale a pena continuar assim? Qual sentido de gastar a tinta se não para o leitor?
E se parasse de escrever mesmo? Para alguns de vocês, leitores, seria perder o apetite de saborear algo novo da minha alma, mas para mim significava uma única coisa - que me curei desta alta psicose nomeada de Poesia...
E gostaste de te curar?
ResponderEliminarEu nunca me curei da Poesia. E que bom, porque é uma doença de sintomas felizes.
Gostei muito de passar neste teu recanto de pensamentos. Uma pessoa ouve-te e depois quando te lê, ouve a tua voz ao mesmo tempo, é interessante :)
Vêmo-nos em Braga, assim espero.
Forte abraço companheiro,
Diogo Costa-Leal
http://diogocostaleal.blogspot.pt/