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sábado, 14 de maio de 2011

O Menino e o Céu



Ainda era inocente, um pequeno menino,
Já admirava a grandeza no tolde celestino,
As estrelas e lua eram tão grandes, parecia algo divino,
O menino observava o céu e o céu observava o menino.

Já tanto ano passou desde quando era menino,
Mas nada mudou debaixo do sol perante o celestino,
De tanto querer lograr o saber, exausto de procurar o destino,
O homem parou a olhar para o céu mas o céu observava o menino.

Uma coisa eu sei, e sempre assim será no azul celestino,
Nem que passem três séculos ou cem, ninguém saberá o destino!
E naquele lugar, onde o vento levanta o pó dos meus ossos no ar,
Estará um outro menino, à procura de algo...

Para o céu vai seu olhar levantar e o céu vai observar o menino...

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