Estranho-me sonhar do impossível,
Estranho-me querer ler aquilo que não é legível,
Estranho-me voltar quando já é irrevogável,
Estranho-me continuar a viver quando a morte para mim é aceitável,
Estranho-me saber amar, quando ser amado pouco é provável,
Estranho-me julgar, que dar, sem receber em troca é amável,
Estranho-me poder gostar, daquele, que tu achas miserável,
Estranho-me não odiar, quando parece o ódio inevitável,
Estranho-me acreditar no ser humano como ser afável,
Estranho-me a respeitar o bem e o mal sabendo que nenhum nem outro é fiável,
Estranho-me ter a vontade de ensinar compreendendo que o próprio saber é lamentável,
Estranho-me da minha impotência em mudar na sequência do mundo implacável...
Estranho e admiro o teu poder de me inspirar...
UPS!!!...
ResponderEliminarAté parece que estás a falar de mim...
Muito belo!...
Paula Costa
Pois certas coisas até podem coincidir contigo XD
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